Brasil é campeão mundial em desmatamento de florestas primárias em 2018

Processos de preservação e reconstituição da biodiversidade se propaga através de projeto de da Universidade Federal Fluminense

Por Paulla Guanabarino


O Brasil é o país que mais sofreu perda em sua flora no ano passado. Segundo o Global Forest Watch, em dados atualizados pela Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, foram desmatados 1,3 milhão de hectares de florestas. O que mais alerta os pesquisadores é a contínua destruição das florestas primárias, áreas com árvores mais antigas que não são fruto de replantio. 

Pensando na restauração desse bioma, surgiu na Universidade Federal Fluminense (UFF) um projeto de extensão: Recuperação de Áreas Degradadas e de Preservação Permanente no Morro do Gragoatá, que pertence ao Laboratório Horto-Viveiro (LAHVI) em parceria com o Ministério do Meio Ambiente desde 2015. 

O projeto “surgiu da necessidade de propiciar a preservação da biodiversidade regional e oferecer serviços ambientais para a comunidade de seu entorno”, afirma a professora Janie Garcia da Silva , coordenadora do LAHVI e do projeto. A ação inclui a produção de mudas no próprio LAHVI, bem como de compostos orgânicos com resíduos de varrição e poda dos campus do Gragoatá e Praia Vermelha. Além disso, também ocorrem plantios realizados em mutirões com os calouros da universidade. Após essa etapa, acontece o monitoramento e manutenção das mudas plantadas.


Segundo Jaine, “além do Morro do Gragoatá ser um expressivo monumento paisagístico de Niterói, é a única área não ocupada na região. Sua preservação é importante para amenizar o clima, embelezar a paisagem e preservar a fauna e a flora”.

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