Projeto Acolher é Viver faz a diferença em Niterói

Projeo social no Gragoatá é referência na ajuda para indivíduos em situação de rua
por Clara Mangelli

  O projeto Acolher é Conviver teve início em 1993, na Sociedade Espírita Fraternidade – SEF. A iniciativa foi promover ações sociais com pessoas que moram no entorno da SEF. O trabalho social era feito para famílias e, há 10 anos, foi alterado para atender a população em situação de rua. 

  Segundo Denise Monteiro, Diretora de Assistência Social, o projeto é cadastrado no Conselho Municipal de Assistência Social, e se tornou referência no bairro. Seu principal objetivo é realizar promoção social àqueles que vão procurar ajuda, trabalhando com a política de assistência.

Foto: Instagram

  Os trabalhos acontecem todos os domingos, das 7h às 12h. Atualmente, o projeto conta com 102 voluntários, 1 equipe de acolhimento, que recebe quem vai à primeira vez oferecendo almoço e jantar, e 5 oficinas, sendo elas: 

· Convivência: proporciona aos usuários o exercício de suas percepções; 

· Oficina de trabalhos manuais: a costura incentiva a promoção social do grupo através de trabalhos artesanais; 

· Oficina de Leitura e Escrita: promove um espaço de reflexão, descoberta e construção de novos projetos pessoais através da leitura, expressão oral e escrita; 

· Integração: o grupo espírita apresenta abordagem sobre temas diversos, para maior compreensão da vida. 

· Livroteca: incentiva a orientação à leitura, visando tanto o desenvolvimento do gosto pela leitura, como a formação de leitores. 

Foto: Instagram

  Aos domingos, são distribuídas 20 senhas de banho para os primeiros que chegarem no prédio. Eles também recebem roupa limpa e um kit de higiene que contem: pasta e escova de dente e lâmina de barbear. 

Foto: Instagram

  Denise Monteiro diz que aos domingos são atendidos em média 50 pessoas. Alguns vão apenas de passagem, mas a maioria acaba se sentindo confortável e decide permanecer. 

  O projeto conta também com atendimento de serviço social, que promove abertura para que os assistentes sociais realizem escutas, passem informações necessárias para tirar documentos, encaminhem para centros de referências que atendem população em situação de rua e para postos de saúde. 

  Denise nos conta que, além desse projeto no Gragoatá, a SEF tem um espaço de promoção social e de educação sem fins lucrativos, o Remanso Fraterno, que fica no bairro de Várzea das Moças. Lá funciona a escola Professora Clélia Rocha, que atende mais de 250 crianças da Educação Infantil ao Ensino Fundamental. Nessa escola é atendido o projeto Transformar, com famílias e crianças do Remanso Fraterno, o projeto Acolher Jovem, com ex alunos da escola Remanso Fraterno, o Projeto de Educação Moral, com a comunidade local, e também conta com serviço de saúde, com atendimento odontológico. 

  A SEF está localizada na rua passo da Pátria, 38 – São Domingos, Niterói, e disponibiliza palestras para acolher novos voluntários. A manutenção do projeto conta com parceiros e doações para custeio de despesas com professores, material escolar, alimentação, transporte, e outros custos da instituição.

Comentários

  1. Vou fazer os comentários em aula. Prestem atenção nas crases. Boas fotos.

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