Deficiência na coleta seletiva é um impasse para tendas de alimentação do campus Gragoatá
Por Lucas Kelly
Foto: Giovana Rodrigues
A reciclagem é um dos temas fundamentais para a preservação do meio ambiente, mas o Campus Gragoatá, da Universidade Federal Fluminense (UFF), não tem recebido a atenção necessária dos estabelecimentos de alimentação, já que os proprietários dos três quiosques do campus não fazem a separação dos materiais para o reaproveitamento.
Alexander, dono do Trailer do Alex, atrás do bloco E (Escola de Serviço Social), afirmou que “o lixo é sempre jogado todo junto, não ocorre qualquer tipo de divisão do material para reciclagem”. Além disso, ele criticou a falta de lixeiras de coleta seletiva pelo campus, sendo este um dos fatores que dificulta a separação do lixo na Universidade.
Apesar dos benefícios da reciclagem, as poucas lixeiras para a organização dos materiais no campus estão em estado precário e não apresentam a indicação do tipo de material que deve ser depositado.
Foto: Júlia Martins
Segundo Isaura, dona do quiosque Encontro de gerações, localizado ao lado do bloco B (Instituto de Letras), um dos problemas para a separação do lixo, são os funcionários responsáveis pela retirada do lixo no campus: "A gente até tenta separar o lixo por aqui, mas não adianta porque eles pegam tudo, misturam, colocam no saco preto e jogam no aterro".
Isaura reclamou também sobre a falta de responsabilidade de algumas pessoas que, ao terminar de comer, deixam seus lixos espalhados pelos cantos da universidade. "Apesar de termos nossas lixeiras por aqui, o pessoal come e deixa espalhado por aí, principalmente copos. Não tem civilização".
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