Sem tempo para o meio ambiente


As atléticas têm outras preocupações no lugar da preservação
por Carlos André


Foto: Isaac Taylor

Não fazem nada pela natureza. É assim que pode ser resumida a atuação das Atléticas da UFF no que tange a reciclagem e preservação do meio ambiente. Quando se pensa numa universidade, imagina-se um espaço cheio de pessoas conscientizadas que tem preocupação política e se importam com o meio ambiente. 

Mas mesmo nessa situação é possível notar certos deslizes. Um caso surpreendente foi observado em duas atléticas da universidade: A atlética dos cursos de engenharia, que não foi constatado nenhum esforço por parte dos membros em atividades ligadas ao meio ambiente, e a atlética de biologia, que sofre do mesmo mal que sua contraparte mais renomada. Não existe nada relacionado a reciclagem, os alunos estão preocupados apenas em jogar. É isso que afirma Breno Friedrich, veterano e ex-membro da atlética de biologia da UFF.

Se mesmo os jovens e estudantes não estão alarmados em preservar a natureza então quem estará? Tentou-se entrar em contato com a presidente da atlética de engenharia, Iris, para saber se havia alguma providência sobre o tema, mas a mesma não se pronunciou. 

Poderia se pensar que sendo as engenharias curso mais elitistas isso poderia não ser um problema dos estudantes mas dos egressos deste curso em específico. Isso faz sentido, provavelmente os estudantes de biologia, veterinária e engenharia ambiental se importam mais com o meio ambiente do que os de direito, medicina e engenharia de produção. Porém, isso não ocorre.

Diante de tal negligência fica uma certa preocupação sobre o quanto a sociedade como um todo realmente está se esforçando para proteger o planeta terra. Os universitários são a elite cultural e são um espelho para o que pensa a sociedade.

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