Médicos e serviços especializados são atrativos para a terceira idade, apesar das dificuldades
Por Maria Luísa Pimenta
Foto: Roberto Moreyra/Agência O Globo
O número de idosos no Brasil ultrapassa 29 milhões, o que apenas tende a aumentar. Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a cidade de Niterói possui cerca de 18,8% da sua população composta por pessoas com mais de 60 anos, número que cresce a cada ano. O município tem uma rede hospitalar de qualidade e conta com vários projetos voltados aos idosos, características responsáveis por atraí-los. Porém, o atendimento médico não assiste a parcela mais pobre e há uma falta de divulgação dos serviços.
O Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade (IDL), feito em parceria entre o Instituto Mongeral Aegon e a Fundação Getúlio Vargas, estabeleceu um ranking das melhores cidades brasileiras para idosos. Niterói ocupa a 4ª colocação, atrás somente de Santos (SP), Florianópolis (SC) e Porto Alegre (RS). A pesquisa levou em conta seis indicadores: bem-estar, habitação, educação e trabalho, cultura e engajamento, finanças e cuidados de saúde.
O aumento da população idosa em Niterói tem relação com o alto Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Segundo o IBGE, a cidade possui o melhor IDH do estado do Rio de Janeiro e o 7º do Brasil. Além disso, a localização próxima ao mar e a baixa incidência de chuvas extremas cativam ainda mais os idosos.
No quesito cuidados de saúde, Niterói ocupa o 2º lugar. A cidade tem o maior número de médicos por habitantes do país. Além disso, existem diversos serviços de saúde especializados. Porém, eles amparam especialmente a classe média. Lúcio Antônio, de 66 anos e morador de Niterói, afirma que a classe mais pobre ainda sofre com a falta de assistência. “O idoso de classe média tem seu plano de saúde, então é bem servido. Mas o idoso pobre não tem quase nenhum serviço, é um pouco desassistido”.
Por outro lado, a Prefeitura de Niterói criou em 2015 a Secretaria Municipal do Idoso, responsável por ações sociais voltadas à terceira idade. Dentre elas, destacam-se a ginástica nas praças, as policlínicas regionais, o concurso Rainha do Carnaval do Idoso e a Fest Voice da Maturidade. Além dos programas criados pela prefeitura, existem outros projetos, como o Centro de Atenção à Saúde do Idoso e seus Cuidadores (Casic) e o Crasi, Centro de Referência de Atenção à Saúde do Idoso de Niterói, ofertados pela UFF. Tais serviços possuem pouca divulgação.
Lúcio Antônio diz que conhece a ginástica nas praças, mas os outros serviços são pouco conhecidos pela população. “Só as pessoas que vão procurar esses recursos [conhecem] . A maioria não tem o conhecimento disso. É mal divulgado.”
Subtítulo:
ResponderExcluir"A grande quantidade de médicos e serviços especializados são atrativos para a terceira idade, apesar de algumas dificuldades persistirem." por "Médicos e serviços especializados são atrativos para a terceira idade, apesar das dificuldades"
Primeiro Parágrafo:
"e a tendência é aumentar" por vírgula e "o que apenas tende a aumentar".
inverti "IBGE" com seu significado, botando "Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística" dentro dos parênteses.
retirei um "já" depois de "Niterói".
troquei "possui" por "tem" pela repetição
Quarto Parágrafo:
adicionei um "de" antes de "66 anos"
Quinto Parágrafo:
removi as vírgulas que estava em volta de "em 2015"
troquei "No entanto, há pouca divulgação." por "Tais serviços possuem pouca divulgação."
Sexto Parágrafo:
troquei "[conhece]", que estava entre "só" e "as pessoas", por "[conhecem]", que posicionei após "recursos".
Eu estou longe de ser uma grande entendedora das regras de português, mas me lembro de uma que dizia que adjunto adverbial deslocado ficava entre vírgulas, e por isso botei “em 2015” entre vírgulas (mas posso estar louca ou pode ser questão de estilo).
ResponderExcluirEu deixaria "No entanto, há pouca divulgação" porque a minha ideia era ressaltar a contradição de existirem os serviços mas não serem divulgados.
De resto, concordei com as alterações.