No dia 10 de outubro, ocorreu a 1º edição do festival de diversidade africana
Por Luiza Soares
Imagem de Divulgação
Com o objetivo de estimular e mostrar a cultura e diversidade africana nos entornos de Niterói, o Festival Tarde Africana é uma realização da União dos Estudantes Africanos (UEA-UFF), que pretende realizar o evento semestralmente. Realizado na praça Zumbi dos Palmares, em frente ao Campus do Gragoatá, o evento buscou, através de uma integração artística, desconstruir o estereótipo africano e esclarecer como isso influencia em suas identidades e memórias.
O festival aconteceu no dia 10 de Outubro, das 14h às 22h, e sua abertura ficou por conta de Kenya Cleia, seguida de uma apresentação sobre o evento e algumas breves considerações. Contando com representantes de países como Nigéria, Senegal, Guiné, Angola, Moçambique, Quênia, Gana, entre outros, foram expostos trechos escritos por pensadores africanos de grande impacto e que influenciaram na História de seu continente de alguma maneira.
Com a moda africana ganhando espaço, foi realizado um desfile, e, para aqueles que se interessassem, poderiam ser encontradas roupas e acessórios na Feira do Empreendedorismo Negro. No intuito de fortalecer a autoestima sob o viés da valorização do cabelo crespo, o festival contou também com uma oficina de tranças.
A música, característica marcante da cultura africana, não ficou de fora do evento. Para dar espaço a pequenos e novos artistas, foram convidados os cantores Tunder Sparrow, Nilton Pensante, Valber Dan e a cantora Suanne Royal para performarem. Somado a isso, aconteceram apresentações de dança pelo coletivo Criativo de Juventudes, Sabrina Chaves, Wesley Silva e Mayara Ylo. E os DJs Jeff Rodrigues, Joss Dee, Placide, Luis Geovany, So Lyma, Bobzilla e DJ Garota também marcaram presença no festival, garantindo que o público não ficasse parado.
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