Veja como se dá o aumento de desabrigados no município
Por Catarina Brener
Mais de 101 mil pessoas vivem nas ruas do Brasil, sendo 14 mil dessas no estado do Rio de Janeiro e três mil no município de Niterói. Os números do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) evidenciam o resultado da crise econômica, do desemprego e da concentração de renda que permeia o país. Com tantos fatores para o crescimento da população sem-teto em Niterói, a assistente social Míriam Fátima, professora da Escola de Serviço Social da Universidade Federal Fluminense (UFF), aponta que os problemas de saúde mental, o uso de drogas e conflitos familiares são também condições decisivas para o crescimento desse índice.
“A população em situação de rua vem crescendo devido à crise econômica e à precarização do processo de trabalho, mas há também uma série de fatores pessoais e familiares que não podemos perder de vista, como o uso abusivo de álcool e drogas, que leva às ruas pessoas que tiveram vidas estruturadas econômica e socialmente, além da violência, no caso dos que têm que sair de suas comunidades”, afirma Míriam.
Portanto, a quantidade de moradores de rua é comum e cresce de forma preocupante no bairro do Gragoatá e adjacentes. Estudantes da UFF que passam pela praça Juscelino Kubitschek, no centro de Niterói, dizem que é rotineiro serem abordados por essas pessoas, principalmente para pedir dinheiro.
Yuri Leal, estudante de História da UFF, passa pela praça toda segunda e quarta feira, e diz que, na maioria das vezes, ocorre uma aproximação desses moradores em busca de dinheiro, embora casos de assaltos sejam recorrentes também. “Quase que diariamente escutamos relatos de assaltos aqui. Além desse delito, a abordagem para pedir dinheiro faz parte já da rotina. Mesmo sendo um local de muito movimento, não encontramos qualquer agente público e guardas municipais para fazer uma vista na área”, denunciou o estudante.
Em julho de 2019, a Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) realizou um censo com a população que está nas ruas de Niterói. O intuito era identificar quem não era da cidade e reconduzir aos municípios de origem. A pasta defendeu que a medida promove a autonomia dos desabrigados, mas a Comissão de Diretos Humanos da Câmara já não concorda com tal atitude. A Comissão afirma que a prática é higienista e tira o foco dos problemas que o setor enfrenta na cidade, como más condições dos abrigos e falta de assistência básica.
A Secretaria ainda afirma que os agentes buscam convencer as pessoas a irem ao Centro Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), onde é feito o atendimento psicossocial e começa o processo de reinserção social e familiar e até o encaminhamento para municípios de origem.
Título: "Número de moradores em situação de rua é um fator alarmante para a população de Niterói" para "Número de moradores em situação de rua em Niterói é alarmante"
ResponderExcluirSubtítulo: "Fatores diversos explicam a quantidade atual de pessoas na rua e a abordagem para pedir dinheiro se tornou comum" por "Veja como se dá o aumento de desabrigados no município"
Primeiro parágrafo:
"Mais de 101 mil pessoas vivem nas ruas no Brasil. Apenas no estado do Rio de Janeiro, são 14 mil. Três mil no município de Niterói." por "Mais de 101 mil pessoas vivem nas ruas do Brasil, sendo 14 mil dessas no estado do Rio de Janeiro e três mil no município de Niterói."
Na segunda frase, troquei "Brasil" por "país" pela repetição.
Na terceira frase, "dos moradores em situação de rua" por "da população sem-teto" e removi a vírgula após "assistente social".
Terceiro Parágrafo:
"A quantidade de moradores em situação de rua, portanto, é comum e apenas cresce no bairro do Gragoatá e adjacentes" por "Portanto, a quantidade de moradores de rua é comum e cresce de forma preocupante no bairro do Gragoatá e adjacentes".
Tirei o maíusulo de "centro".
Gostei das alterações do título e subtítulo (só ficar ligado nisso de “veja”, “entenda”... que o pena pediu para evitar), mas não concordo com algumas outras. Já foi alterado para o Matheus, mas o que eu fiz estava “Mais de 101 mil pessoas vivem nas ruas no Brasil. Em torno de 14 mil só no Estado do Rio de Janeiro. Três mil no município de Niterói.”. Acho que essa progressão marcava o texto de forma mais clara e alarmante.
ResponderExcluirNo terceiro parágrafo, prefiro o portanto no meio, mas deve ser algo mais de estilo. E tem também o “preocupante”, não sei se botaria por ser um pouco opinativo (ou nao??) kkk não sei, pena responde aí. Mas, na dúvida, eu não botaria.
Ah e também não concordo com a alteração de “moradores em situação de rua” para “população sem teto”. Quando vi que alterou, pensei que fosse porque estava repetititvo, mas era logo no início essa frase e não tinha falado ainda esse “””termo”””.