Uma forma diferente de se conhecer e escrever
Por Núbia Xarife
Foto: Página do Facebook
“A invenção proposta na escrita é uma reinvenção de si e de mundo”. Com esta afirmação, Bebel Pantaleão, doutora em Letras e participante do Grupo de Estudo e Pesquisa em Leitura e Escrita Acadêmica (GEPLEA), resume a ideia do nome da Oficina de Escrita Inventiva, cujo último encontro aconteceu na segunda-feira (07/10), no bloco D da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Em parceria com a faculdade de Educação e o Instituto de Letras da UFF, o projeto de extensão Laboratório de Letramentos Acadêmicos (LABLA), proporciona diversas oficinas, rodas de conversas e palestras com o propósito de auxiliar os alunos, ex-alunos e professores de Ensino Básico no exercício da leitura e escrita. O público-alvo são professores e estudantes de licenciaturas, Pedagogias e Letras, mas as aulas são abertas para todos os cursos e também para a comunidade.
Foto: Núbia Xarife
Fabiana Esteves Neves, formada em Letras e doutora em Letras Vernáculas, dirige - junto com Bebel - a Oficina de Escrita Inventiva, que acontece em média três vezes por semestre. Os próximos encontros, já marcados, serão nos dias 11 de Novembro e 2 de Dezembro. Todas as programações são gratuitas.
O objetivo da oficina que existe há trinta anos é proporcionar um espaço mais relaxado e descontraído, removendo a pressão e o peso na produção de escrita. Durante o tempo de três horas, foram apresentados três textos aos participantes e em seguida foi feita uma atividade onde o texto produzido deveria simular um recado, cujo tema central era a chegada da primavera. Os textos trabalhados nos encontros são literários, líricos e artísticos, com a função de instigar a subjetividade, afetos e emoções. Os formatos vão de poemas, crônicas e contos até letras de músicas, trechos de filmes, imagens e quadros.
De acordo com Bebel Pantaleão, “a escrita inventiva tem uma proposta crítica e clínica”. O escritor cria um mundo, pessoas e ideias, e essa invenção é um reflexo de si mesmo. “É impossível você ler o texto e o autor não estar presente. Nas entrelinhas o autor está ali”. Uma das participantes foi a professora de Inglês/Literatura, Eliana, quem afirma que “a cura se dá a partir da fala, como na Psicanálise. Quando você consegue expressar sentimento, ele vai diminuindo”.“A escrita pode ser uma forma de se contar um pouco”, concluiu.
Ao descrever o que é mais importante na escrita, Fabiana diz que é “a disposição e coragem de dizer”. Bebel complementa como “a atitude reflexiva diante do mundo, diante de si mesmo e diante do outro”. E encerra dizendo que a importância da leitura e escrita está no poder de transformação.
Página do projeto no Facebook: Laboratório de Letramentos Acadêmicos (LABLA/UFF)
- retirada da vírgula é do "que": "O grupo, que" substituição do "que" por "é resultado".
ResponderExcluir- retirada de vírgula em "alunos e,(...)"
A Núbia construiu um texto curto, com alguns erros de digitação e características típicas da escrita apressada.
ResponderExcluirEstá longe de ser o seu melhor texto, mas ela conseguiu objetivar a temática principal e isso deve ser considerado e ressaltado. Sobretudo, porque ela também teve alguma dificuldade com a fala das fontes. O caso é que houve uma tendência de falarem mais sobre o projeto de extensão do que sobre a oficina.
Apesar dos pesares, a matéria saiu :))
Tenho dificuldade de escrever textos longos e sim escrevi apressada. Não fiquei satisfeita com o resultado. Reconheço que preciso melhorar.
ResponderExcluirCom as alterações o terceiro parágrafo ficou menor do que já estava, gostaria de saber o motivo da mudança.
As letras ficaram escuras e ficou uma tarja branca no subtítulo