O peixe que virou modelo dos estudos científicos chega à UFF através do grupo de pesquisa ZebraVen
Por Paulla Guanabarino
(Imagem da internet - Google imagens)
O Zebrafish (Danio rerio), peixe-zebra ou paulistinha, é o animal que vem substituindo os ratos e camundongos que ocupam cerca de 95% nos experimentos laboratoriais. Esse pequeno peixe (que mede de 3 a 4 cm), tropical de água doce, vem ganhando atenção do mundo científico e acadêmico ao exibir resultados satisfatórios. Algumas das características atrativas para a substituição são o menor custo, maior e mais rápida reprodução, menor ocupação de espaço físico, bem como a sua capacidade de gerar de menos detritos, detectar substâncias cancerígenas e monitorar poluentes.
(Imagem da internet - Google imagens)
O peixe ainda possui 70% de homologia genética (semelhança de origem) com seres humanos, além de constituir um ótimo modelo para experimentos comportamentais, genéticos e toxicológicos, assim como para descobertas de mecanismos de defesa para diversas doenças humanas, e também pelo potencial de testar novos agentes terapêuticos.
(Imagem da internet - UFRGS Ciências - Arte: Renata Ferreira)
O Instituto Butantan inaugurou, em outubro de 2015, um biotério (viveiro) para criação de 3 mil peixes. Em março desse ano, em uma parceria entre pesquisadores do Instituto Vital Brazil (IVB) e docentes da UFF, que formam o grupo de pesquisa ZebraVen, foi fundado o projeto Oficina Zebrafish: criação, manejo e pesquisa, coordenado pela Professora Bettina Monika Ruppelt.
A iniciativa realiza atividades de ensino, pesquisa e extensão, usando o Zebrafish como modelo animal de experimentação, além de realizar estudos farmacológicos e toxicológicos com venenos de animais peçonhentos. Buscando a capacitação de alunos e técnicos de instituições como IVB, UERJ, Marinha do Brasil e UFF, para que possam atuar na criação, manejo e estabilidade do Zebrafish. E, assim, transferir e adquirir novas tecnologias, a fim de colaborar com o desenvolvimento social.
O grupo conta com dois estagiários bolsistas, um PIBIC (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) e um PIBITI (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação). Segundo uma das estagiárias, Natália de Melo Baranda (27), estudante de Farmácia, “o Zebrafish constitui um modelo animal bastante promissor para os avanços tecnológicos em várias correntes de pesquisa. E as pesquisas acadêmicas se revertem em benefícios para a população”.
- retirada da vírgula em "camundongos, que"
ResponderExcluir"95%,"
"acadêmicos,ao"
- retirada do segmento "resultados satisfatórios 'e características positivas e atrativas' "
- Substituição da ordem da informação "Algumas delas são: (...)" por "Algumas delas sao: menos custo (...)" por " Algumas das características atrativas para a substituição são o menor custo (...)"
- Retirada de " No Brasil"
- retirada da vírgula "inaugurou, em"
- substituição de "em conjunto" por "em parceria"
Concordei plenamente com todas as alterações realizadas.
ExcluirA Paulla construiu um bom texto, sobretudo quanto a clareza da informação. E preciso ressaltar a agilidade que ela teve em conseguir uma boa pauta, mesmo em cima do laço. Soube administrar primorosamente o tempo e as possibilidades.
ResponderExcluirHouve a necessidade de algumas inversões de período ou da colocação da ordem da informação e substituições de vírgula, mas nada que prejudicasse o sentido com gravidade.
A Paulla teve uma grande evolução quanto a colocação da informação. Seu texto vinha sendo marcado pelo excesso, e nessa matéria pude perceber a melhora considerável nesse sentido.
:)
Tenho me esforçado para fazer um recorte mais direto e objetivo nos textos, sem tantas informações que sejam mais do mesmo. Obrigada pelas observações, estão me ajudando muito. :)
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