Em sua primeira edição no Brasil, o evento reúne atividades e produções audiovisuais
Por Luiza Soares
Entre os dias 23 de setembro e 09 de outubro, Niterói foi palco do 4º Festival de Cinema do BRICS, realizado pelo Departamento de Cinema e Vídeo da UFF. Foram reunidos representantes do Cinema e Audiovisual dos cincos países membros do grupo BRICS – Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul –, com o objetivo de apreciar suas histórias cinematográficas e conceder espaço para novos talentos.
Fonte: imagens oficiais do evento
Na primeira semana do evento, antes da programação principal ter início, foram oferecidos quatro cursos sobre a história do cinema da Rússia, Índia, China e África do Sul. Os cursos, que ocorreram no IACS e no Reserva Cultural, aplicados por professores estrangeiros, tiveram suas aulas ministradas em inglês, contando com tradução simultânea. As aulas, gratuitas, necessitavam de prévia inscrição online. O festival ofereceu certificados para aqueles que frequentaram pelo menos 75% das aulas, uma vez que correspondiam a uma disciplina optativa do Departamento de Cinema e Vídeo.
No dia 30 de setembro e nos dois primeiros dias de outubro, aconteceu o Encontro de Preservação Audiovisual do BRICS. Foram seis mesas de debate formadas por pesquisadores e representantes de cinematecas dos países-membros já mencionados. Com dinâmica semelhante, a atividade também contou com tradução simultânea e foi aberta a quem fez inscrição online.
A Prefeitura de Niterói realizou o Fórum de Negócios com a intenção de serem discutidas pautas como a importância da internacionalização para a produção brasileira, o Programa Niterói Cidade do Audiovisual e seus impactos no desenvolvimento econômico da cidade, o funcionamento da indústria do audiovisual dos integrantes do BRICS, e a criação de uma Incubadora de Audiovisual em Niterói. Em seu último dia, a introdução de estudantes de Audiovisual no mercado brasileiro foi o assunto principal, coordenado pelas professoras Índia Mara Martins e Elianne Ivo.
O festival contou, também, com duas exposições de equipamentos cinematográficos históricos disponibilizados pelo Departamento de Cinema e Vídeo. Enquanto o Reserva Cultural recebeu a exposição Projetores, o Centro de Artes da UFF recebeu A Tecnologia do Cinema: do amador ao profissional, ambas com objetivo de mostrar as mudanças tecnológicas que aconteceram no decorrer da História do Cinema.
Na noite do dia 02 de outubro, no Cine Arte UFF, aconteceu, ainda, a cerimônia de abertura do 4º Festival de Cinema do BRICS. A fachada do Centro de Artes foi iluminada com luzes verde, azul, laranja, vermelha e amarela, representando, respectivamente, o Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. O evento foi iniciado com um discurso conjunto dos coordenadores do evento, índia Mara Martins e Rafael de Luna, seguido da secretária da Fazenda de Niterói, Giovana Victer. O reitor da Universidade Federal Fluminense, Antônio Cláudio Lucas da Nóbrega, encerrou relembrando que o curso de Cinema da UFF é o mais antigo do Brasil em atividade, e que sediar o festival era uma marco para a universidade. Além disso, ressaltou, também, a importância da parceria com a prefeitura de Niterói, que irá viabilizar o fim das obras do novo IACS.
Ao longo das atividades, o Reserva Cultural exibiu a Mostra de Filmes de Escolas, com vinte e nove curta-metragens sobre educação e com direito a debate no final. Já o Cine Arte UFF ficou responsável pela exibição da Mostra de Animação, com cinco filmes, um de cada país do BRICS, para alunos das escolas municipais de Niterói. Também acolheu a Mostra de Clássicos BRICS, com seus dez filmes de diferentes épocas que tiveram suas cópias restauradas. As três sessões do filme Ganga Bruta (1933), contaram com o acompanhamento ao vivo da Orquestra Sinfônica Nacional UFF regida por Thiago Santos. Retrato do sucesso do evento, no final da primeira sessão, a exibição foi aplaudida de pé pela plateia.
Ótimas informações selecionadas para o texto e melhor desenvolvidas em comparação a última matéria. Entretanto, houve bastante repetição de palavras. Também notei erros de concordância. Busquei reorganizar as frases para omitir as palavras repetidas sem alterar o sentido desejado. Faça mais uso de sinônimos e, se necessário, inverta a ordem das sentenças para o texto fluir melhor. Atenção às noções gramaticais e às tentativas de omissão do sujeito.
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