A nova geração e a preocupação com a sustentabilidade e o impacto positivo das redes sociais a divulgação desse estilo de vida.
Por Laura Furtado
Foto: Instagran @nanaveganaCom o advento das redes sociais, a divulgação de informações e notícias ocorre de maneira avassaladora. Nesse sentido, o espaço virtual facilitou na promoção de movimentos e ações sociais. Essa visibilidade que veio por intermédio das tecnologias de informação trouxe notoriedade ao veganismo, que é considerado um movimento social de resistência, com foco principal na abolição da exploração animal. É possível defini-lo como uma luta pelo direito animal.
Além disso, um dos principais objetivos do veganismo é diminuir o impacto ambiental advindo da produção da pecuária global, que vem agravando as condições do meio ambiente, poluindo ar, água e degradando solos. Dessa forma, haveria uma significativa queda na emissão de gases do efeito estufa.
A geração Z (nascidos na década de 90) é mais consciente acerca da importância de se preservar o meio ambiente. São jovens que hoje se encontram nas universidades, e buscam cada vez mais engajamento nas redes sociais para divulgação de questões sociais e de sustentabilidade. Percebe-se que há uma mudança significativa nos hábitos alimentares e na relação de consumo desses indivíduos, visto que parte das antigas gerações não se preocupavam com a consequência de suas ações para o meio ambiente e para saúde. Diversas ações consideradas normais para a época estão sendo repensadas e debatidas para que haja o menor impacto possível na natureza.
É o caso da estudante de Letras da UFF, Mariana Castilho, de 22 anos e vegana há 3, que ao assistir um documentário que falava sobre os impactos da indústria da carne e exploração animal se sentiu aterrorizada, pois até então, não havia percebido que essa prática cruel era tão normal na sua vida e na dos outros. Ela destaca a importância das redes sociais para quem quer começar essa jornada, pela facilidade de informações. Ao perguntar havia dificuldade de acesso à alimentos veganos na faculdade, a estudante relatou: “Posso assegurar que não. Deve existir uma grande quantidade de vegetarianos e veganos na UFF, pois ao menos no ICHF nunca me faltaram opções de lanchinhos 100% veganos”. Mariana citou também Restaurante Universitário que, após muita luta, também começou a oferecer opções dentro das possibilidades para ela.
Além disso, Mariana relata também qual a sua maior dificuldade de ser vegana: “Atualmente, seria cozinhar sempre que sinto vontade de comer algo muito diferente. Talvez você, quando tenha vontade de comer uma coxinha, só vá até uma lanchonete e compre com 2, 3 reais. Eu, quando tenho a sorte de encontrar algum lugar que oferte salgados veganos, preciso pagar mais caro por isso. Cozinhar é gostoso, mas muitas vezes exige paciência e tempo. ”
A Laura comentou a matéria abaixo. Mas ninguém comentou a matéria da laura. Por quê?
ResponderExcluirComentários de Luiza Martins
ResponderExcluir1. Laurinha, alterei algumas coisas levemente para tentar manter o ritmo e a dinâmica do seu texto. Quanto à gramática, encontrei poucos erros. Eu mexi mais em repetições e algumas questões de pontuação mesmo. Sua matéria tá muito boa e gostei do desenvolvimento dela.
2. Gostei de você não ter transcrito a entrevista por inteiro. Acho que faz parte o repórter falar também. Gostei do recorte que você fez para falar do veganismo.
3. Encontrei apenas três coisas bem simples que eu mudaria. Acho que você fez a matéria partindo do ponto que as pessoas já sabem o que é o veganismo e, quando pensamos que isso vai ser lido pela comunidade acadêmica, é bem provável que saibam mesmo, mas eu teria explicado um pouco mais sobre o movimento – no que consiste, por exemplo. Qual é a diferença do vegano para o vegetariano? Por que o ideal é ser vegano e não vegetariano? Acho que isso ficou um pouco subentendido, vale a pena ce deixar mais claro na matéria (pelo menos pra mim). O segundo ponto é quando ce fala sobre as gerações. A gente tem que tomar cuidado com o que a gente generaliza e acho que seria mais seguro se voce tivesse uma fonte confiável pra embasar o seu raciocínio sobre nossa geração ser mais consciente ambientalmente do que a de nossos pais. E a terceira coisa que eu mudaria é ter uma conclusão acadêmica na matéria. Acho que não precisa disso dessa forma – digo, com cara mais de academia mesmo. Há outras maneiras de estruturar a sua conclusão e ainda assim, mantê-la. Podemos discutir isso juntas se você achar interessante.
4. No mais, Laura, excelente trabalho! Parabéns, viu?