Por Hevertton Luna
Foto: Gerd Altmann por PixabayUm site americano que vende especiarias chinesas, um site chinês que vende um tênis americano fabricado na Indonésia, um site brasileiro que vende doce de leite argentino. É assim que nos sentimos nas redes sociais de hoje, basta uma simples busca sobre qualquer coisa que nossas páginas são “infectadas” de propagandas. Com a adoção do ensino remoto, uma preocupação vem nos deixando de cabelo em pé! Pra onde vai nossos dados? O que são feitos com eles? Alguém está nos olhando do outro lado mundo? Será que o governo tem acesso às aulas?
Esse é um ponto que está sendo debatido frequentemente, e com o recente sucesso do documentário da Netflix O dilema das redes isso se torna ainda mais duvidoso no imaginário popular. O Alô Gragoatá! buscou entender como funciona, como é a legislação e como os usuários se sentem nessas nova ambiência.
Em entrevista com o especialista em tecnologia da informação, Fellype Barros, ele atenta para os nossos direitos como usuários, especificamente do Google Classroom, sistema utilizado na UFF.
“Vale a política de privacidade do site, a partir do momento que você fornece seus dados, tecnicamente eles ficam armazenados no servidor da Google e praticamente só serão utilizados quando alguém tentar cadastrar novamente um CPF por exemplo. Eles poderão ser usados de alguma forma , caso a política de privacidade que você concordou no início preveja isso. Legal é ler isso pra saber se eles podem usar isso em outras coisas. Eu acredito que não , sinceramente hoje eu vejo que as informações de rede (pesquisas e sites acessados) são mais utilizados para mostrar ao usuário coisas do seu interesse.”
O aluno de jornalismo, Alexandre Montiel, esclarece como ele entende e como se sente nesse contexto: “me sinto em um grande corredor escuro, tenho ciência do lugar onde estou já que aceitei termos e condições para que o site tenha acesso aos meus dados, mas não sei até que ponto vai essa invasão de privacidade já que eles não retornam nenhuma informação sobre a finalidade do uso dos nossos dados”
E a lei Nº 13.709, de 14 de Agosto de 2018 na qual garante que nossos dados sejam protegidos no 2º Art. no inciso I- ele nos garante a privacidade e no III- a liberdade de expressão, de informação, de comunicação e de opinião.
O medo existe e, como já foi visto, ataques aos bancos de dados acontecem. Ficar de olho mesmo sob a proteção da lei em caso de qualquer problema com os nossos dados.
Gostei da temática da sua matéria, Hevertton. Acho bem relevante!
ResponderExcluirNo entanto, achei que você passou superficialmente pelo tema... creio que ficaria melhor se tivessem exemplos das consequências do vazamento de dados. Percebi também alguns erros de concordância e achei que faltam palavras no parágrafo final (vale uma revisada!), mas ao todo, foi uma matéria legal.