Por Cassiane Sousa
Foto: Instagram
República Gourmet, como está na descrição do seu teaser no Youtube, “É um programa de culinária destinado e inspirado por todos os nossos cozinheiros uffianos.” Com receitas fáceis, rápidas e deliciosas o programa segue com a sua dinâmica para atrair universitários que vivem de miojo e bandejão. Acessando o canal do Youtube em Unitevê UFF, todos podem usufruir de uma maneira descontraída receitas incríveis em qualquer horário.
Rafael Saar, técnico em audiovisual da UFF, compartilhou ao Alô Gragoatá! sobre a sua experiência com o programa República Gourmet. “O programa surgiu na Unitevê, no programa de estágio interno, uma equipe de estagiários de Cinema Jornalismo, Publicidade, Estudos de Mídia, enfim, vários outros cursos que trabalham com produção cultural.” Rafael relatou que naquele momento, a equipe estava procurando fazer programações próprias ligadas as ideias dos alunos, ao invés de apenas atender demandas da Universidade. “Fazer com que a Unitevê fosse um laboratório de produção para esses alunos”. Ele lembrou que o primeiro programa foi lançado em 2017, mas ficaram mais de um ano só formatando a ideia.
Um dos objetivos do programa era produzir algo que pudessem se divertir fazendo, o programa trouxe maior visibilidade para a Unitevê. “O principal retorno foi mesmo de fazer algo de que a gente acreditava e se sentia bem, fazendo e assistindo. E tinha uma resposta boa de quem assistia, dos espectadores.” É notório que em seus episódios a diversificação dos tipos de receitas, perfis diferentes e a comédia são elementos que chamam a atenção do público alvo.
O Alô, Gragoatá! questionou o motivo da transição de “República Gourmet” para “República Gourmet Pocket”. “Bom a gente resolveu fazer o Pocket, porque a gente começou a ter muita dificuldade para encontrar repúblicas que topassem e que conseguissem encaixar com as nossas agendas, pra gente poder fazer no formato original né. Então, a gente ficou muito tempo sem ter nenhum episódio e também, porque a gente tinha se dedicado a desenvolver outros programas. [...] A gente resolveu fazer o pockets, porque a gente conseguia gravar tudo em uma mesma locação, quer dizer, no mesmo dia até, a gente gravava um monte , então facilitava muito a produção. A quantidade de equipe, equipamentos e tempo de vídeo, porque são vídeos de mais ou menos um minuto.”
Os pratos vão da sobremesa ao almoço/janta, receitas que fazem parte do cotidiano brasileiro como: miojo, brigadeiro, arroz e etc. “Nos pratos do Pocket o que a gente definiu é que seriam pratos mais simples no preparo, com menos ingredientes e também de pratos mais populares. Então, quando a gente faz o miojo, damos um toquezinho com tomate cereja, um temperinho nosso. O brigadeiro com gotinhas de baunilha, então, a gente vai dando toques gourmet nesses pratos mais simples de preparo.”
Quando questionado sobre a continuação do projeto, ele ressaltou que a equipe é composta pelo programa de estágio interno que foi interrompido pela pandemia. As artes de divulgação do programa foram respostadas recentemente no Instagram da Unitevê, sobre isso ele comentou: “A questão de valorizar o conteúdo que a Unitevê já produziu não é uma coisa datada, mas que precisa sempre ganhar sempre novos impulsos para que mais pessoas vejam e por isso está sendo repostado, por falta de conteúdo novo, mas também para valorizar uma produção que é nossa que também é atual.” O programa não vai parar! “Ele está temporariamente interrompido, mas certamente é um programa que a Unitevê tem bastante carinho e sabe da importância e deve voltar a fazer assim que as atividades voltarem ao normal.”
Matheus Bizarrias, recém formado em cinema pela UFF, fez parte da equipe de produção do República Gourmet e também compartilhou conosco. “Era um formato de programa que a gente batia muito papo de remeter aos conteúdos adolescentes mais joviais, remetia aos programas da MTV , então, a gente procurou um pouco mais essa estética, essa linguagem, mais jovial no trato, na zoeira, na leveza do programa, na condução da edição pra falar de culinária e fazia uma parte mais documental de entrevista.” Ele expressou a dificuldade com relação a propagação do programa. ”Quanto a repercussão na UFF demorou um pouco para ter, porque a gente tinha uma dificuldade na Unitevê de até mesmo do público acadêmico de fazer as coisas internas da UFF ganharem uma vida e uma repercussão, as pessoas não compartilhavam tanto o República Gourmet, acabou sendo mais compartilhado mais na nossa área ali de Audiovisual, de Cinema”. Mateus relatou que acha que as pessoas mal conhecem a Unitevê, com esses programas o acesso aumentou, pois havia o compartilhamento entre as pessoas que participaram dos episódios e os amigos dos amigos. Ficou mais conhecido, mas poderia ser melhor. “Foi se intensificando, mas não foi de imediato.”
Não é só sobre carregar o título de universitário, mas aceitar e aprender a conviver com o que vem junto. No caso de uffianos que necessitam morar em repúblicas a experiência de adaptação e ajustes é diferente dos outros. Com relação a alimentação veja o que Rodrigo Dutra, estudante da UFF desde 2016, do curso de Ciências Econômicas e que vive em república há três anos e meio disse: "Na cozinha, eu faço somente café da manhã e jantar. Almoço eu sempre como na rua ou peço em algum lugar, porque não tenho tempo para ficar fazendo comida e a minha janta é sempre algo muito prático. Na república, a minha alimentação era muito mais desregulada, eu comia sempre mais besteira, eu não pensava muito sobre comer comidas saudáveis e quase nunca jantava. Durante a pandemia eu comecei a dar uma melhorada, eu comecei a comer coisas mais saudáveis, pois de home office acaba que eu tenho mais tempo para fazer as coisas e tal. Gosto de fazer macarrão, cozinhar batata e cenoura. Eu não gosto de cenoura, mas tem que comer. É um dos legumes mais práticos de se fazer”.
Núbia Xarife, estudante de Jornalismo na UFF compartilhou sobre o programa República Gourmet com o “Alô Gragoatá!”. “Não tenho o hábito de assistir as programações da Unitevê, então não conhecia esse sobre gastronomia. “Acho super válido ter esses tipos de programas, principalmente, para estudantes. Vídeos curtos onde a rotina dos estudos é bem corrida, então, os vídeos podem facilitar a gente comer bem de uma forma saudável e um a comidinha mais rápida e fácil de fazer. Mesmo os vídeos miojo brigadeiro arroz coisas que eu considero fáceis para outras pessoas podem não ser. Então, é válido ter esse tipos de vídeo sim para que mesmo que aquelas pessoas que tem dificuldades ou são muito leigas no assunto de comida e cozinha são vídeos legais para tirar aquela dúvida na hora de cozinhar pela primeira vez para aqueles que estão morando sozinhos.”
Ainda é bom pensar sobre o compartilhamento, divulgação do programa. Mateus Bizarrias comentou sobre a dificuldade da propagação Unitevê entre os alunos da universidade. “Mas eu acho que as pessoas mal conhecem a Unitevê por exemplo.”. A estudante de Jornalismo, Núbia, disse: “Não tenho o hábito de assistir as programações da Unitevê, então, não conhecia esse sobre gastronomia. Acho que os programas nos auxiliariam muito se fossem mais divulgados e todos os alunos tivessem acesso a esses programas.” Dutra também ressaltou: “Acho útil que seja divulgado em plataformas acessíveis.”
Portanto, depois de tudo isso, convido você a clicar nos links disponíveis e divulgar por onde for. Prestigiar o trabalho dos colegas e aprender rindo sobre gastronomia é o objetivo. A televisão universitária da UFF tem trabalhado intensivamente para produzir conteúdo mesmo em tempo de pandemia. Relembrar um programa tão interativo como esse é uma boa dica para experimentarmos coisas novas na cozinha durante o tempo de isolamento.
Fonte: http://www.uniteve.uff.br/?page_id=157
Playlist República Gourmet: https://www.youtube.com/watch?v=_GHjiY8JcnU&list=PLn7pl_cElpoGHiswPcvrf7PS22pzyeiOl&index=17
Site Unitevê: http://www.uniteve.uff.br/
Instagram Unitevê: https://www.instagram.com/uniteveuff/
Facebook Unitevê: https://www.facebook.com/uniteveuff
Parabéns! A forma que você estruturou sua matéria está ótima, ao ler, saímos com o conhecimento essencial sobre o que é a República Gourmet e como o projeto foi se moldando até ficar como está. É importante, porém, ter cuidado com a repetição de palavras, como "programa", que foi excessivamente repetida ao longo do texto, podendo ser substituída, talvez, por "projeto" ou "iniciativa". Em "estagiários de Cinema Jornalismo", no segundo parágrafo, faltou uma vírgula (entre cinema e jornalismo). Além disso, é necessário atentar-se ao uso de adjetivos na matéria, como "receitas incríveis" e "Ainda é bom pensar", você poderia deixar isso claro ao decorrer do texto sem usar diretamente os adjetivos, que podem te distanciar do ideal da -possivelmente utópica- linguagem objetiva do jornalismo.
ResponderExcluirGostei da iniciativa da matéria, divulgando esse trabalho lindo de uffianos para uffianos (e além!) e também da forma como ela foi feita, de forma bem informativa e completa. Só me atentaria a revisão da gramática, pois muitas vezes alguns erros passam despercebidos. No mais, parabéns!
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