Zine ecoar e sua importância para a expressão da juventude negra através da arte.
Por Laura Furtado
Foto:1https://drive.google.com/file/d/1XKyprQG9R9b0rAlO89nJjek0036X0bz5/view?usp=drivesdkO Zine Ecoar é uma ação do projeto de extensão Vozes Dissonantes da comunicação e cultura da UFF, ministrado pela professora Geisa Rodrigues como responsável. Na primeira edição, foram reunidos 7 artistas que trouxeram ilustrações, poemas e textos sobre a juventude negra, com o objetivo de reduzir e retratar o racismo e as desigualdades sociais, por meio da arte.
O zine são revistas independentes, que surgiram inicialmente como revistas feita por fãs, mas acabaram se popularizando como um meio de divulgação de trabalhos de artistas independentes. A proposta é ir contra a publicação tradicional, para que artistas possam se expressar através da auto publicação, com a liberdade de criar o que puder sem nenhum padrão definido.
A estudante de publicidade e propaganda da UFF, Isabela Evaristo, foi uma das 7 artistas convidadas a participar dessa ação e levou para a primeira edição do Zine Ecoar um poema “De nós, para nós”, onde desabafa acerca das dores e as crueldades advindas do racismo. Ela pretende, a partir dos seus textos e poemas, motivar e orgulhar a população negra para que não desistam da luta antirracista.
Além disso, a estudante ressalta a importância da comunicação, cultura e arte na luta contra o racismo. “Comunicação, cultura e artes são peças chave para construção de narrativas e produção de imagens. Narrativas e imagens é o que molda o imaginário coletivo. O povo preto precisa construir - e tem construído - as próprias. Só participando ativamente desse processo, contribuiremos com a quebra de estereótipos negativos relacionados ao povo preto e, consequentemente, para a redução e eliminação dos efeitos no racismo nas mídias e na sociedade.”
A zine ecoar foi pensada justamente para proporcionar e dar voz à artistas negros. Ela foi lançada em parceria com o LACCRI, pelo projeto Dissemina, e foi todo diagramado e ilustrado por mulheres negras (Tatiane Rocha e Ana Carolina Santos). O Alô, Gratoatá! buscou entrar em contato com os outros artistas que produziram para o Zine Ecoar e com a professora responsável, porém não teve retorno dos mesmos.
O texto alcançou o possível. Texto leve de se ler e informativo. Sobre erros da língua portuguesa, se teve algum eu não achei, então se tiver, não é um erro que agrida ao leitor, uma boa revisão !
ResponderExcluirO assunto é interessante, pois não sabia que O Zine ainda era usado e principalmente usado na nossa Universidade. É importante registrar sobre no "Alô, Gragoatá!".
Oi, Laura! Parabéns pela matéria, as falas destacadas e o projeto em si são muito interessantes e necessários. Achei o texto muito bem escrito e, antes de tudo, extremamente claro! Como a Cassiane disse, não há erros que acredito que saltariam aos olhos do leitor, mas somente para efeito de pontuação, aqui eu tiraria a última vírgula "... foram reunidos 7 artistas que trouxeram ilustrações, poemas e textos sobre a juventude negra, com o objetivo de reduzir e retratar o racismo e as desigualdades sociais, por meio da arte." e aqui penso que talvez tenha faltado concordância "O zine são revistas independentes, que surgiram inicialmente como revistas feita por fãs...". A única coisa que verdadeiramente me saltou mais aos olhos foi você não ter dito o que era o LACCRI (pensando em um público geral).
ResponderExcluirJá comecei aprendendo que se dia "o zine" e não "a zine", como eu costumava dizer rs. Uma pena que a galera não ter respondido. Mesmo assim, a matéria ficou bem bacana e informativa. Parabéns! Fico lisonjeada de ter a capa do "De nós pra nós" como imagem. É um poema muito especial pra mim, por que, além de falar das dores, fala de nossas conquistas, potências, belezas, avanços e ancestralidade. O que é essencial pra ressignificar a imagem das pessoas pretas, aproximando do ideal de potência e afastando do de inferioridade, incapacidade, que tem perdurado por tanto tempo. Obrigada por falar dele!
ResponderExcluirO comentário acima é meu. Foi sem nome :)
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