Conheça a uffiana que além de estudar publicidade, trabalha com música e com arte visual.
Por Liz Tamane
foto:https://open.spotify.com/artist/4x0oeQactOdKWWoX9YcPOi?si=N8YCFL0gQIWTQCNBJTZj2A
Aos 19 anos, Letícia Gusmão é aluna do terceiro período de Comunicação Social – Publicidade e Propaganda na UFF. Para além da rotina de um jovem universitário comum – trabalhos infinitos, estágio, muitos textos para ler –, ela arruma tempo para ser uma artista completa, seja no universo musical, seja no visual.
O Alô, Gragoatá! contatou a Letícia, questionando se a mesma se considera uma estudante-artista ou uma artista-estudante. Após refletir um pouco, ela responde que, na prática, é uma estudante- artista, por conta do tempo que a faculdade e o estágio demandam dela. Na prática, ela diz que seu coração é de artista-estudante, pois, apesar de ter se apaixonado pela publicidade, seu sonho e sua meta é construir uma carreira relacionada à música.
Letícia comenta que seu interesse musical vem da infância, desde pequena seu sonho era ter um quartinho com todos os instrumentos musicais, e descobriu alguns anos mais tarde que esse mesmo “quartinho” se chama estúdio. O primeiro contato direto foi tardio, como a cantora conta: “Aos 12 anos, num fim de semana de carnaval, estava sozinha na casa do meu vô e resolvi pegar o violão dele pra tentar aprender a tocar Zen, da Anitta, no violão, já que sempre tive vontade e admirava muito quem tocava”.
Além de cantora, violonista, ukulelista, guitarrista e tecladista, é também compositora com trabalhos disponíveis na plataforma digital do Spotify. Ela deixa claro que seus quatro singles “Why”, “Old Times”, “Pedaço pedecinho” e “Desabafo” são como filhos, e não consegue escolher um preferido. “Desabafo”, porém, é o que ela mais tem orgulho, pois entrou para a playlist –Indie BR- oficial do Spotify e foi reproduzido mais de 12000 vezes, o que foi uma realização de um sonho.
A área visual também é uma paixão para a Letícia, que ao ser questionada sobre esse ser um fator que a motivou a cursar Publicidade e Propaganda, ou foi motivado pelo curso, responde: “Com certeza foi o curso de publicidade que me guiou para as áreas visuais! Eu sempre gostei de desenhar no papel, mas antes de entrar na UFF não sabia direito nem o que era Photoshop, Illustrator, etc. Comecei a me interessar pela parte de criação já no primeiro período com a disciplina Processos Criativos, conduzida pela professora Luana Inocêncio”.
Foto: Instagram/@caderninhodaleFoto: Instagram/@caderninhodale
A aluna continua praticando e se aprimorando nessa arte, e no período de quarentena, por conta do covid-19, ela diz que ver os seus colegas de turma publicando seus respectivos trabalhos nas redes sociais a motivou a fazer o mesmo. Criou, então, a conta @carderninhodale no Instagram, com o intuito de fazer um “portfólio maneiro” dos seus trabalhos concluídos.
Letícia ainda destaca que os estudantes – veteranos, colegas de turma e calouros – da Universidade Federal Fluminense, desde que a conheceram, a apoiam. Em meio a pandemia, com as aulas remotas, ela diz: “Sinto muita falta de tocar no Campus e curtir todo mundo junto, mas mesmo a distância dá pra sentir o carinho, e fico muito realizada com isso!”.
A vida é amiga da arte desde os primórdios da humanidade, e com as dificuldades que o isolamento social impôs em 2020, esta foi, mais do que nunca, uma grande amiga. Para Letícia Gusmão, não foi diferente, a música, principalmente, foi uma das únicas companhias que puderam permanecer ao lado dela nas 24 horas dos dias.
Quando convidada a escolher uma música que representasse este ano de pandemia, ela, com dificuldades para selecionar apenas uma, responde: “Sei Lá, da Lagum, que eu sinto vontade de cantar todo dia porque ela cabe perfeitamente, falando dessa repetição, etc, e a outra é Hard Times do Paramore, que pra mim expressa perfeitamente os sentimentos de quarentena, só que de uma forma alegre, meio que "rindo da própria desgraça"! Acho que ultimamente é o melhor a se fazer”.
Parabéns, ótima matéria gostei bastante do seu texto e a forma inteligente que você inclui os relatos da Letícia ao longo da reportagem, a matéria é leve e prende a atenção do leitor.
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