Luiz Augusto conta sobre a dificuldade em apitar jogos e a confiança nos protocolos de segurança da FFERJ
Por José Roberto Coutinho
Foto: Nathan Diniz
Em meio à pandemia da Covid-19, a rotina dos árbitros de futebol, acompanhando as diversas mudanças exigidas pelo mundo, também se transformou. Para Luiz Augusto Borges de Jesus, 35, árbitro filiado à FFERJ (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro) há nove anos, enquanto os protocolos de segurança adotados pela federação têm sido seguros e confiáveis, a realização dos jogos tornou-se uma das maiores dificuldades no atual momento.
“Está sendo mais difícil devido a redução de jogos e muitos árbitros para serem escalados, mas estou conseguindo fazer os jogos”, declarou o árbitro, que é conhecido no mundo do futebol como ‘Guto'.
Com a paralisação de diversas competições, a transferência de inúmeras partidas para outras cidades espalhadas pelo Brasil e, consequentemente, o acúmulo de viagens interestaduais, os protocolos exigidos pelas federações têm sido um dos instrumentos de maior responsabilidade para a continuidade do futebol.
Mesmo com o aumento diário no número de casos pela Covid-19 no país, Luiz Augusto enxerga segurança e confiabilidade no trabalho feito pela FFERJ. “O protocolo da FFERJ é muito seguro, nós somos testados quando sai a escala e antes dos jogos. Então o perigo diminui muito. Como somos testados igual aos jogadores, ali no meio do futebol está todo mundo testado, então o risco é menor de contrair a doença”, disse.
Uma das questões mais debatidas pelos amantes do futebol nos últimos meses foi em relação à continuidade do esporte em meio à pandemia. Convicto de que a segurança está presente nos protocolos, Guto é um dos defensores da permanência do futebol, que, segundo ele, é a única forma de sobrevivência e de trabalho para “muitas pessoas que precisam levar comida para casa”.
Enquanto a primeira divisão do Campeonato Carioca está em sua primeira fase, a Taça Guanabara, as demais divisões seguem com previsão de início para o mês de maio. A última vez que Guto entrou em campo foi em 2019, na partida entre Mageense e Casimiro de Abreu, válida pela Série B2. No ano de 2022, o árbitro completará 10 anos filiado à FFERJ.
Tem que gostar muito do que faz pra ser árbitro, principalmente no Brasil.
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