Filme queniano torna a África colorida


O Centro de Artes UFF exibe, do dia 6 ao dia 9 de setembro, "Rafiki", primeiro filme LGBTQI+ a ser produzido no Quênia, e ganhador de dezesseis prêmios internacionais.
por Fatima Moraes

Fonte: Olhar Distribuição

  Baseado em um conto da escritora ugandense Monica Arac de Nyeko e proibido no país de origem, o filme conta a história de Kena e Ziki, duas amigas de famílias rivais no mundo político, que ao verem a amizade se transformar em romance, precisam decidir entre continuar juntas enfrentando a sociedade conservadora em que vivem ou ter uma vida segura.

  Além de desafiar as autoridades quenianas, que no último mês de maio votaram pela permanência da legislação que penaliza a homossexualidade como crime sujeito a 14 anos de prisão, a obra também é marcante do ponto de vista cinematográfico. Sendo o primeiro longa metragem do Quênia exibido no Festival de Cannes, Rafiki foi o ganhador de prêmios como Melhor Filme no Festival de Cinema LGBT de Madrid 2018 e Melhor Filme no Festival de Cinema Queer de Seattle 2018, recebe também críticas positivas da imprensa internacional.

  As exibições da obra no CineUFF ocorrem da sexta (06) a segunda (09), com sessões diárias únicas ás 21h10min. O filme, exibido com áudio original e legendas em português, possui duração de 1 hora e 22 minutos e classificação indicativa de 14 anos.


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