Conheça o grupo Pela Vidda Niterói, uma ONG que oferece à comunidade testes e tratamentos gratuitos de doenças sexualmente transmissíveis
Por Giulia Monteiro
Imagem oficial da instituição
Sífilis, AIDS, clamídia. As doenças sexualmente transmissíveis fazem parte da realidade do país há muitos anos. Um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS) revelou que a cada dia são registrados mais de 1 milhão de casos de DSTs em todo o mundo. A OMS alertou, ainda, em junho desse ano, uma possível epidemia dessas doenças, visto que não houve progresso na redução delas.
De acordo com especialistas, a prevenção das DSTs é ignorada pela população. Há uma preocupação de que o uso dos preservativos possa estar diminuindo por conta do surgimento de tratamentos antivirais mais eficazes. Essas infecções são mais recorrentes em pessoas com idades entre 15 e 49 anos, o que acaba por incluir bastante o meio universitário.
O grupo Pela Vidda Niterói é uma organização não-governamental que atende pessoas atingidas por DSTs, visando a garantia de seus direitos sociais. Apesar de ter suas atividades reduzidas por falta de subsídios do governo, a ONG atualmente oferece o “teste rápido” de sífilis e HIV, no qual o resultado sai de 15 a 30 minutos. Além disso, é oferecido o tratamento dessas doenças em conjunto com apoio e acompanhamento psicológico, seja através de terapias tradicionais ou com abordagem artística.
Todo o trabalho da ONG é oferecido de forma gratuita, contando com a ajuda de voluntários e simpatizantes da causa. O grupo atende, em média, 5 pessoas por dia, e o atendimento é realizado segunda, terça e sexta, das 14h às 18h. A localização na Rua Guilherme Briggs, número 09, em São Domingos, acaba por ser um ponto estratégico, pela proximidade dos campi da UFF. O grupo também oferece testes rápidos nas ruas em alguns eventos pelo bairro. O próximo será no dia 16 de outubro, quarta-feira, na Praça de São João, em Niterói, onde ficará um estande da ONG realizando os exames.
“Desenvolvemos projetos em vários lugares. Estamos sempre na UFF, nas festas do DCE distribuindo preservativos e em escolas próximas, como o IEPIC”, diz o diretor do grupo, Alex Gomes. “A gente procura focar em jovens porque é o grupo com mais casos de HIV, principalmente na faixa etária de 17 a 24 anos”, continua.
Apesar de reconhecer que as DSTs ainda são consideradas um tabu na sociedade brasileira, Alex afirma que o correto é realizar o teste de HIV a cada 6 meses. “A pessoa que tem HIV e não sabe, corre um risco muito grande. Já a pessoa que tem HIV, sabe e se trata, consegue ter uma qualidade de vida muito melhor, considerando o quanto o tratamento para o reagente positivo caminhou durante os últimos anos”. Qualquer pessoa sexualmente ativa, independentemente de faixa etária, classe social ou orientação sexual, pode contrair uma dessas doenças.
O sexo é divertido, mas as DSTs não são. Proteja-se.
Para mais informações, visite o site da ONG: http://www.pelaviddaniteroi.com/ ou ligue (21) 3629-0062.

Mexi nesse e em outro texto numa palavra ("ainda") que deve ser colocada entre vírgulas no modo como foi usada, talvez algum outro detalheZINHO-INHO.
ResponderExcluirComo não pego os textos originais, não posso medir tão bem a escrita dos autores das matérias. Mas, pela - por assim dizer - coesão entre todos de Comunidade, percebo o cuidado e capacidade da Mari de revisar.