Com um acervo que conta com mais de 1.000 obras, o MAC tornou-se um marco da arquitetura moderna internacional assinada pelo gênio Oscar Niemeyer.
Por Raísa Proeza
Foto: http://culturaniteroi.com.br/blog/?id=2151&equ=macniteroi
Cartão postal da cidade, o Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC) completa 25 anos desde sua inauguração em 2 de setembro de 1996. Desenhado pelo ilustre arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, com seu design futurista semelhante a uma nave espacial, logo tornou-se um dos cartões-postais de Niterói e um marco na arquitetura moderna, monumento tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2016, um presente em comemoração aos seus 20 anos.
Segundo o renomado arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer “é fácil explicar este
projeto! Lembro quando fui ver o local. O mar, as montanhas do Rio, uma paisagem magnífica que eu devia preservar. E subi com o edifício, adotando a forma circular que, a meu ver, o espaço requeria. O estudo estava pronto, e uma rampa levando os visitantes ao museu completou o meu projeto”.
A ideia de criação do museu surgiu da intenção de João Leão Sattamini Neto de doar sua coleção de arte para a cidade. E o museu nasceu precisamente para abrigá-la. Construído no Mirante da Boa Viagem e possibilitando uma vista privilegiada, o MAC permite que o visitante tenha uma experiência inesquecível com a vista panorâmica da orla de Niterói e da Baia de Guanabara. Não é à toa que foi classificado como uns dos 10 projetos de arquitetura mais influentes do mundo nos últimos 50 anos pelo Instituto de Gerenciamento de Projetos (PMI) ¬da Pensilvânia.
O Museu possui um acervo riquíssimo que conta com mais de mil peças voltadas para arte contemporânea brasileira, conta também com uma divisão de arte-educação, que tem o objetivo de desenvolver estratégias de interação comunicativa com a arte contemporânea.
O Alô, Gragoatá! buscou ouvir tanto a diretoria do museu para descobrir se há uma agenda especial para ano de 2021, em que o museu completa 25 anos desde sua inauguração, porém não obtivemos nenhuma resposta da direção do museu. Procuramos ouvir também os visitantes que contam como foi essa experiência de visitação. Para Fernanda Nunes, moradora de Queimados e estudante de jornalismo da UFF, o que marcou a sua visita foi a arquitetura do lugar, que por fora chama atenção de quem olha e desperta o interesse. A exposição do momento era “Oxalá que dê bom tempo” da importante artista Regina Vater, e não decepcionou – principalmente por conta da interatividade, que permita que o visitante se conectasse com as diferentes partes do museu, o que tornou a atração algo vivo, como definiu a Fernanda. Já para Esther Almeida, moradora de São Gonçalo e também estudante de jornalismo da UFF, o que mais marcou a sua visita foi a vista proporcionada pelo museu, algo realmente encantador e único para ela, e a diversidade presente nas obras, que não se restringem à pinturas e fotografias.
Após um período de quase 5 meses fechado devido à pandemia do novo Coronavírus, o museu retomou suas atividades com novas exposições e com um novo quadro de funcionamento, atendendo aos protocolos de segurança e, também, cobrando o valor do ingresso de maneira diferenciada – agora, o visitante poderá entrar sem pagar ou contribuir com outra quantia que não corresponda ao preço sugerido. O objetivo do MAC é se colocar como um espaço inclusivo, que entende a conexão com a arte e a cultura como vitais para a saúde da população.

Raísa, meus parabéns pela matéria! Eu comentei nas suas outras duas anteriores, né? E é muito evidente a sua evolução! Seu texto continua bem direto, mas dessa vez de uma forma melhor ainda, pois nenhum errinho foi incômodo o suficiente para atrapalhar sua fluidez. Também destaco a escolha por uma ilustração, muito legal! Se fosse para pensar em algo mais, diria que você poderia ter incluído o link do site do MAC ao final.
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