As alternativas da comunidade niteroiense para o Réveillon de 2021.
por Maria Eduarda Joia
Maria Eduarda - Foto: O GloboEm razão da pandemia do novo coronavírus, o gabinete de crise do atual prefeito Rodrigo Neves (PDT) decidiu a favor do cancelamento do Réveillon presencial de 2021 em Icaraí. Em uma live da prefeitura realizada em agosto, anunciou-se que a festa seria transposta para o ambiente digital.
Antes da chegada do Covid-19, em um tempo quando aglomerações eram bem vindas, moviam o comércio e preenchiam grandes eventos todos os anos, a festa de Réveillon na Praia de Icaraí era uma tradição da cidade. Shows ao vivo de variadas bandas e artistas começavam já no início da noite. A multidão era agraciada com uma queima de fogos de 15 minutos. Na virada de 2019 para 2020, o evento reuniu cerca de 550 mil pessoas.
Neste ano, devido às novas restrições sanitárias, o evento será feito pela internet. A Niterói Empresa de Lazer e Turismo (Neltur), realizadora do evento, escolheu a empresa Lumi Produções Artísticas e Comunicação Audiovisual para organizar o Réveillon virtual. O plano é realizar uma série de lives com artistas de Niterói para que cada um possa ouvir e participar de forma segura, dentro de suas próprias casas.
Em face à nova mudança, o Alô, Gragoatá! entrou em contato com alguns membros da comunidade que costumavam frequentar o evento para saber: quais são os planos alternativos para o Ano Novo?
Isabelle Assenheimer, que foi nos últimos dois anos, afirma que curtia mais o evento por estar “com os amigos no meio da bagunça” e que, se não estivéssemos em meio a uma pandemia, provavelmente iria novamente este ano. Porém, seus planos reais não envolvem a ida à Icaraí, mas sim ir para a casa de algum amigo comemorar a chegada do novo ano. Ela também acredita que não irá assistir à programação digital.
Arthur Luz (28) participou do evento por seis anos até 2019, presenciando a queima dos fogos com os amigos em Icaraí. Entretanto, terá de quebrar a tradição neste ano. Ele diz que “se o momento não fosse de uma pandemia, adoraria ir passar o Réveillon com os amigos na beira da praia”. A alternativa viável para Arthur nesse momento é passar a virada “em casa, com poucas pessoas, evitando multidões”. Sobre as lives prometidas, ele confessa que deve dar uma rápida conferida, mas não irá ficar assistindo.
Já para Igor Alexandre Toledo, o evento não fará tanta falta. Apesar de ter ido nos últimos dois anos, ele declara que particularmente não gosta: “e um evento importante para a cidade, contudo, o ambiente não é do meu agrado”. Ele reitera que não iria novamente, mesmo se as condições fossem diferentes. Ele pretende passar em casa, vendo séries.
Olá, Duda! Adorei a pauta, achei bastante interessante e pertinente, principalmente pelo ano novo estar batendo na port. A matéria ficou ótima também. Se eu puder fazer um sugestão, apenas acrescentaria uma conclusão no final para fechá-la.
ResponderExcluirUm título bem sugestivo, lembrando da importância de Icaraí como símbolo do ano novo em Niterói. Gostei de como descreveu os principais elementos dos anteriores réveillons da cidade aproximando o leitor dessa memória tão cativante, reforçada ainda pelo relato de moradores da cidade.
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