Apesar de um retorno prévio, as atividades tiveram que ser paralisadas novamente por conta do agravamento da pandemia
Por: Raiane Vieira
Foto: Instagram/@ aacsuff
As atletas são importantes instrumentos de engajamento social no ambiente universitário, um exemplo disso é a equipe feminina de futsal da UFF. No entanto, com a pandemia da Covid-19, em 2020, a rotina de treinamento desse time foi cancelada, apesar de uma tentativa de retorno.
No decorrer da pandemia, e com as medidas sanitárias bem esclarecidas pela OMS (Organização Mundial da Saúde), no início de janeiro de 2021, os treinos voltaram a funcionar. Apesar disso, quase três meses depois do recomeço, as meninas tiveram que parar novamente devido a mutação viral.
Os primeiros jogos universitários surgiram no século XX e até hoje permanecem sendo essenciais por viabilizar a participação de estudantes do ensino superior nas atividades coletivas. Para destacar a importância das reuniões de treinamentos prévios à Covid-19, a aluna de publicidade e propaganda, Flávia La Greca, falou ao blog Alô, Gragoatá! sobre como se sentiu com a paralisação das atividades. "Eu entendo porque parou e apoiei a parada, mas é chato, ainda mais quando o time vai pra além do jogo, nós somos na maioria boas amigas e quem entra é imediatamente adotado", contou- nos com grande pesar.
Mas, para essa equipe empoderada, não só foi arfante deixar de treinar que tornou-se uma difícil missão. A possibilidade de serem prejudicadas na volta das atividades com o tempo longe das quadras foi mais uma das preocupações das atletas. "Fica muito estranho parar do nada essa convivência, sem falar da quebra do ritmo dos treinos, tem que treinar sempre pra gente se conhecer enquanto jogador e enquanto time”, acrescentou La Greca.
Na tentativa de retorno, a preocupação com a segurança das jogadoras foi de extrema importância para que, mesmo com a interação, as universitárias não se contaminassem. Medidas restritivas rígidas têm sido eficazes para o combate da Covid-19 e para tímidas voltas à normalidade.
Tentando seguir e passar a ideia de responsabilidade, as meninas foram rígidas quanto aos treinos. “O primeiro desafio foi garantir que todas as atletas se sentissem seguras o suficiente para ir treinar, mesmo a gente tomando todas as medidas e investindo mais em treinos sem contato como dribles, chutes e domínio de bola. As pessoas sempre ficam receosas né, mas sempre reforçamos que pra treinar tem que seguir as normas: cada uma com a sua máscara, com a sua garrafa de água individual, com seu álcool em gel. E mesmo assim pedimos pra quem andou aglomerando para não ir ao treino, para prezar pela segurança de todas”, explicou Flávia.
Com a mutação do coronavírus, entretanto, vista pela primeira vez no Amazonas, e a demora na vacinação de toda a população brasileira, os treinos do time feminino de futsal da UFF tiveram que ser adiados. “Agora vamos parar outra vez, o clima não está bom para continuidade dos treinos”, concluiu Flávia. As atividades esportivas relacionadas às atletas de futsal da UFF seguem sem previsão de retorno, tendo como o último encontro o segundo domingo de março de 2021.
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