O Prainha Play está de volta para sua 2ª temporada!


Projeto criado por estudantes de cinema e audiovisual da UFF faz sucesso em 2020 e promete uma 2ª  temporada ainda mais interessante.

Por Maria Eduarda Cunha


Foto: Instagram (@prainhaplay)

Em um momento onde a arte se tornou o refúgio de muitas pessoas, duas estudantes de cinema e audiovisual da UFF, Maria Eduarda D’Elia e Eloah Toledo, assumiram a responsabilidade de desenvolver um projeto  que aborda um dos tipos de arte mais queridos do mundo, o cinema. Assim, no último trimestre de 2020 nasce o Prainha Play, que possui como principal objetivo manter o contato dos alunos de cinema com o audiovisual e suprir um pouco da carência do espaço universitário, através de exibições e debates de produções exclusivamente Uffianas. E após uma excelente estreia, o projeto retorna para a sua 2ª temporada prometendo ótimas discussões para todo o ano de 2021, sempre na última sexta-feira de cada mês.
De acordo com Eloah, a principal mudança de uma temporada para outra é que enquanto a primeira temporada tratou do início do cinema na UFF e suas primeiras produções, a segunda temporada procura trazer filmes atuais. A estudante acredita que essa mudança irá atrair mais o público por possuírem maior identificação, seja com a temática, com o estilo de produção ou com os próprios produtores e diretores. A estreia dessa temporada aconteceu com a exibição do curta-metragem “Blackout” de 2019, dirigido pela bacharelanda em cinema na UFF, Rossandra Leone. O filme retrata um Brasil no ano de 2046, mas que ainda sofre com o racismo, machismo, violação de direitos humanos e abuso de autoridade. Essa temática foi o suficiente para criar uma identificação com os telespectadores, proporcionando uma conversa bem dinâmica e construtiva. Dionísio Castro, estudante do 6° período de cinema e audiovisual na UFF, participou como mediador do primeiro debate dessa temporada, transmitido no dia 26 de fevereiro de 2021, e acredita que o Prainha Play seja um espaço perfeito para os próprios estudantes de cinema terem ciência das produções feitas por seus colegas ou ex-alunos pois essas discussões são essenciais para aqueles pretendem seguir nesse caminho. O estudante também acha extremamente necessário o reconhecimento dessas produções universitárias, uma vez que são filmes com pouco ou nenhum investimento mas que ainda sim entregam resultados incríveis, e poder trocar experiências com seus criadores serve como inspiração.


Foto: Unitevê - TV Universitária: 4° exibição do Prainha Play - Blackout (Youtube)

Todo o processo de curadoria é administrado por Maria Eduarda, que diz ser um processo tanto intuitivo quanto planejado. Inicialmente, com o levantamento de possíveis filmes e a partir disso se inicia o contato com os responsáveis por tais. Desse modo, mostra-se muito importante o planejamento com antecedência de cada evento, para que tenha tempo o suficiente para checar disponibilidade, buscar um mediador ou mediadora que melhor se encaixe no tema e claro, a criação dos conteúdos de divulgação. Eloah, fica responsável pelo processo de criação de arte, ilustrações e o conteúdo digital de modo geral. Além da página no instagram, o Prainha Play também é divulgado em grupos da Universidade no Facebook e no Whatsapp. Proporcionando uma maior variedade de fonte de informações sobres os debates e atraindo mais público. Outra página no Instagram que está sempre compartilhando informações sobre o Prainha Play, assim como outros projetos, é o Instagram oficial do Instituto de Artes e Comunicação Social. As meninas acreditam que o público do projeto é bastante fiel, principalmente por conhecer e se identificar com a maneira de apresentação de ambas, considerado algo extremamente positivo e capaz de fazê-las aprender sobre elas mesmas e evoluir profissionalmente. Segundo Maria Eduarda, o desafio do Prainha é muito humano, o ponto é entender a maneira de se comunicar com o público, entrevistados e mediadores de forma clara e efetiva. Outro ponto importante trazido por Dionísio Castro, é o fato desses filmes produzidos por alunos ou ex-alunos ainda estarem muito presos ao nicho dos estudantes de cinema, já que essas exibições costumam acontecer pouquíssimas vezes e em festivais. Desse modo, o Prainha pode ser um meio de atrair outros públicos principalmente por ser online, e que com cada vez mais divulgação nas mídias sociais, o projeto poderá quebrar as barreiras da UFF. Aumentar o engajamento e o alcance do projeto é justamente a principal meta de ambas criadoras para o ano de 2021. Elas acreditam que ampliando cada vez mais sua rede de contatos e público, os debates serão mais completos e necessários. As datas e os horários das próximas exibições, os convidados, mediadores e todas as outras informações sobre o projeto podem ser conferidas em sua página no Instagram, @Prainhaplay. E no Youtube, é importante ficar atento ao canal “Unitevê - TV Universitária” por onde é possível assistir às exibições anteriores, e as próximas. E caso você esteja produzindo, ou já tenha produzido um filme e tenha interesse em assisti-lo no projeto, basta entrar em contato com a equipe preenchendo o formulário de participação presente no perfil do Instagram do Prainha Play.

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