Por Cristiana Souza
Foto: Reprodução site Freepik
A prefeitura de Niterói seguiu as etapas do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde e divulgou um comunicado oficial dizendo que seriam vacinados, a partir do dia 24 de maio, os trabalhadores da educação pública municipal de Niterói. Já os trabalhadores da educação básica privada, estadual e federal, lotados em escolas da cidade, teriam sua vez a partir do dia 31 de maio. Todavia, esse calendário foi antecipado e os trabalhadores da educação superior puderam começar a se vacinar no dia oito de junho, finalizando assim, no dia 26 do mesmo mês. Agora vacinados, a maioria desses trabalhadores segue no aguardo da imunização completa com a segunda dose.
Em entrevista, a Diretoria do IACS (Instituto de Artes e Comunicação Social) confirma que todos os professores, técnicos, alunos de pós-graduação que dão aulas e terceirizados da Universidade Federal Fluminense (UFF) já foram vacinados com a primeira dose em julho. Acrescenta ainda que a previsão é de que esse grupo até outubro esteja imunizado com as duas doses.
Os professores da instituição, Denise Tavares, de 61 anos, e Tatiane Mendes, de 42 anos, relatam o sentimento quanto à expectativa para a segunda dose.
A professora Denise Tavares, do departamento de Comunicação Social da UFF, declara que a demora para tomar a primeira dose a tornou mais impactante do que a segunda. Há 11 anos lecionando na instituição, a docente se mostra preocupada, não só com sua filha que ainda não foi vacinada, como também com “muitos outros filhos, sobrinhos, netos, irmãos que estão sem essa perspectiva tão rápida de tomar as duas doses”.
Foto: Arquivo Pessoal Denise Tavares
Já a professora das disciplinas de Oficina de Reportagem, Mídia e Movimentos e Histórias dos Meios, Tatiane Mendes, relata com ansiedade o momento em que tomou a primeira dose do imunizante e já aguarda a segunda dose no dia oito de setembro ”a gente tem a sensação de que nunca vai chegar o nosso dia né?”. Para ela, é uma “sensação de esperança muito grande”, observar que não só ela, que esperou por esse momento, como também saber que desde o início de maio as pessoas que conhece estão sendo vacinadas, aumentando seu sentimento de esperança de recuperação de um tipo de vida mais saudável, com menos risco e ansiedade.
Quando perguntados sobre o que a vacinação representa no atual momento, Denise fala sobre o alívio que sentiu, sem se esquecer do número de mortos no país, que segundo ela, poderia ser menos por conta do atual ‘desgoverno”.
Para a docente substituta da UFF que leciona desde o semestre passado, Tatiane, o grau de importância que a vacina representa nesse momento é o mesmo que se dá a qualquer pacto coletivo que se faça. O sentimento de ser vacinado é de coletividade, não só por ela como por todos, é compreender que a coletividade tendo uma melhora, terá uma garantia de vida. ”Cada um que se vacina é uma esperança”, uma esperança que se molda, segundo ela, em saber que se pode ter uma vida melhor, de que seus familiares e amigos estarão protegidos também, e isso é “um pacto coletivo com uma esperança que não é só minha, mas de todas as pessoas a partir do momento que a gente se vacina“, completa a professora.
É imprescindível ressaltar que a vacina protege e previne que os casos de coronavírus evoluam para um quadro mais grave da doença e de suas complicações, que podem levar à morte. Por isso, reforça-se a necessidade da imunização com as duas doses. Manter as medidas de proteção como o uso da máscara e do álcool em gel, a higiene das mãos e o distanciamento social, é, mesmo após receber as vacinas, de extrema importância. A vacina não só representa a expectativa do retorno à normalidade, como também salva vidas e é a medida de maior eficácia contra a COVID-19.
Para mais informações sobre horários, locais e comprovantes que devem ser apresentados para tomar a vacina, acesse o site:
http://www.niteroi.rj.gov.br/vacinacao/


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