A realidade das atividades de parapente no Parque da Cidade no cenário de atravessamento da pandemia de Covid-19
Por: Davi Martins
Foto 1: Ponto de parapente no Parque da Cidade de Niterói
Reprodução: Instagram Nitfly Adventure
Se há um ponto em que todo cidadão de Niterói pode naturalmente concordar, é que o Parque da Cidade é lindo. Ambiente formidável e vista excepcional, bastante frequentado por aqueles que procuram um belo pôr-do-sol e uma ótima foto, mas principalmente aos que procuram experiências energéticas e um tanto aventureiras.
Sem sombra de dúvidas, os saltos de parapente ressaltam os olhos de quem observa e emocionam quem está a voar. A NitFly Adventure, escola especializada em saltos e que concentra suas atividades no Parque da Cidade, conta que o grande público que entrava na escola para praticar os saltos era estrangeiro, não apenas de Niterói e do estado do Rio de Janeiro, mas da Europa e América Latina, estes sim sendo maioria entre os alunos.
O instrutor de voo da NitFly, Ciro Gomes – morador da cidade do Rio, mas amante do Parque da Cidade e de Niterói –, trata como um “soco no estômago”, pois as atividades no Parque da Cidade foram proibidas rapidamente, bem como em outros pontos para a prática do esporte, seguindo orientações de órgãos da saúde e dos poderes públicos, o que fez com que as atividades ficassem paradas desde março de 2020 até março de 2021. Ciro conta que, no final do ano de 2020, foi possível realizar atividades de instrução, mas em outros pontos do estado, como São Conrado, Petrópolis e Maricá, pois na cidade de Niterói a pausa das atividades durou por maior tempo.
De acordo também com Ciro, o retorno gradativo às atividades foi “doído e devagar, mas que vem se adequando bem”, com o devido respeito às medidas sanitárias contra o Coronavírus, mas que o grande empecilho durante essa volta é manter as estruturas de trabalho com o atual planejamento econômico. “Como a gente não quer baixar a qualidade e a segurança do nosso trabalho, nosso trabalho ficou muito mais caro com o final das primeiras restrições, pois os preços aumentaram exponencialmente.”
Consequentemente, a frequência de voos reduziu bastante na escola. O instrutor de voo da NitFly Adventure, André Pacheco “Wolverine”, conta que nos finais de semana os voos eram bastante requisitados com ele e com o Ciro, e que hoje a realidade é um tanto diferente. “A gente tinha uma média de 12 a 15 voos no final de semana, e a gente chegou nesses últimos finais de semana com 3 a 4 voos.”
O período pandêmico trouxe situações econômicas complicadas para os funcionários e instrutores da NitFly, que procuraram outros serviços fora das atividades de voo. Apesar disso, eles veem com bons olhos uma onda de maior requisição de serviços para os saltos de parapente. De acordo com André: “O isolamento fez com que as pessoas quisessem realmente sair mais. O Parque da Cidade é muito visitado, infelizmente mais por turistas, mas eu percebo que no pós-pandemia as pessoas estão mais voltadas para buscar essa interação com a natureza.”
Foto 1: Cidade de Niterói vista do Parapente
Reprodução: Instagram Nitfly Adventure
Para informações de voos e atividades de parapente com a Nitfly Adventure, ligue: 55 21 988880444, ou pelo Instagram: @equipenitfly.
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