A falta de estrutura para a prática de esportes na Universidade Federal
Fluminense.
Guilherme Domingues
"Neste ano a gente acabou ficando à mercê", disse o treinador de futebol
Felipe Pita, ao ser perguntado sobre o espaço esportivo que ele tem para
exercer seu trabalho. É de conhecimento geral que o estudo e a atividade
física devem andar lado a lado na vida de uma pessoa saudável, tendo
isso em vista, não há universo melhor para aliar as duas coisas do que no
universo universitário, ou melhor, era para ser. A UFF peca nesse quesito
desde antes do início das obras custeadas pela prefeitura dentro do
campus, pois sempre existiu poucas quadras e campos para a quantidade
de equipes de diferentes modalidades e atléticas, e com a obra, a
situação se agravou drasticamente. “Sim. Afeta diretamente todos os
times da UFF, principalmente os do campo, porque a gente não tem um
quórum suficiente nos treinos.” explicou o treinador Felipe Pita sobre a
situação.
Visão aérea do campus Gragoatá.
Reprodução: Universidade Federal Fluminense
Sobre o esvaziamento dos treinos citados acima pelo entrevistado,
pode-se pegar de exemplo o universitário Rômulo Aguiar, que tentou
treinar futsal pela AACS, sua atlética, mas não conseguiu devido ao local
dos treinos. “Cheguei a fazer um ou dois treinamentos, mas logo fui
avisado que a equipe costumava treinar na quadra da Mangueira por falta
de quadra em bom estado na UFF… Isso me afastou totalmente do time.”
Afirmou Rômulo. Está acontecendo o mesmo com as equipes do treinador
Felipe Pita, que está se vendo obrigado a levar seus times para o campus
do Fundão, na UFRJ. “As nossas opções hoje são Fundão, que a gente
gasta 300 reais por atividade se for utilizar, ou campos societys por
Niterói.” Os caso comprovam que a universidade está afastando potenciais
atletas com sua falta de estrutura do complexo esportivo.
Foto 1: Projeto final da obra feita no campus Gragoatá.
Reprodução: Prefeitura de Niterói
Após as obras realizadas no espaço, existe um clima de otimismo para
uma melhora das condições estruturais poliesportivas da universidade, o
que ajudaria na captação de novos alunos no esporte e um fortalecimento
da cultura esportiva da UFF.
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