Enquanto não há informações precisas sobre o futuro dos projetos de extensão, em um possível retorno presencial das aulas da Fluminense, coordenadores e alunos buscam formas de conscientizar através do EAD. Temos como exemplo o DescartUFF que é um projeto de extensão da UFF.
Por Carlos Albuquerque
Existem expectativas e esperanças para um “novo normal”. As pessoas querem o futuro como o passado. Mas será que isso um dia vai acontecer? Enquanto o mundo continua um caos e novas variantes surgem, outros assuntos são retratados, servindo de válvula de escape àqueles que prezam pelo bem-estar e querem compartilhar informações para a população: os projetos de extensão da UFF cumprem esse papel.
A nova variante da Covid-19, Ômicron, e seu alto nível de transmissão, fez com que a comunidade acadêmica ficasse insegura sobre o retorno presencial das aula, no próximo período letivo da UFF que, desde setembro de 2020, tem suas atividades administrativas e educacionais acontecendo à distância.
Por toda a UFF, há a dúvida e a expectativa sobre como será o formato do próximo período letivo, que tem previsão para início em 28 de março. Não seria diferente nos projetos de extensão, uma vez que estes precisam se preparar desde agora para a organização estrutural dos segmentos.
Programa de Acolhimento Estudantil de 2014.2, onde era um dos eventos de divulgação dos projetos de extensão.
Reprodução Jéssica Rocha e Mia Nascimento
Júlia Albuquerque, professora da UFF, do departamento de microbiologia e parasitologia, e também coordenadora do projeto de extensão da UFF DescartUFF, que tem como objetivo conscientizar a população sobre o descarte correto de embalagens de medicamentos, afirma que "Enquanto microbiologista, mesmo a UFF voltando presencial, o projeto vai permanecer inicialmente virtual. Enquanto a pró-reitoria de extensão permitir que seja assim”.
Durante os últimos dois anos, com o agravamento da pandemia de Covid-19, diversas estratégias foram adotadas pelos envolvidos em projetos de extensão da UFF. Por mais que estejam a distância, ainda é possível conscientizar toda a comunidade acadêmica e a população. “Na verdade, os meninos viram como uma válvula de escape [o projeto]. Em termos de postagem e alcance, foi a época que a gente mais teve frequência de postagem, com publicações mais elaboradas e tudo, porque os meninos viram nisso tudo uma chance de trabalhar a mente. Foram muitas postagens nessa época, até mesmo antes do período começar”.
Foto 2: Júlia Albuquerque á direita, coordenadora do DescartUFF, André Almo, á esquerda e no meio dois alunos, todos participantes do projeto de extensão.
Reprodução DescartUFF - Galeria
Assim, os alunos que participam da UFF, acabam encontrando uma forma de, mesmo à distância, participar e dar continuidade nos projetos de extensão em que participam. “Eu vi que a gente precisava fazer algo para alcançar mais pessoas. Eu acho que o DescartUFF é um assunto muito importante e que é bem pouco tratado. A gente não vê a divulgação sobre isso e as pessoas fazem o descarte errado. E estudando sobre a gente vê o quão problemático é esse descarte irracional. E pela internet, tipo o Instagram, deu certo!” conta Nathália, aluna de farmácia da UFF, participante do projeto de extensão DescartUFF.
Foto 3: Em uma publicação, Nathalia comemora os altos números batidos pelo projeto de extensão.
Reprodução via Instagram @descartuff
“Essas postagens são coisas que a gente não tinha motivação de fazer no presencial. Porque quando você tá no presencial, a vida tá rolando, você tá ali, mas você não para pra focar nessas coisas, pensar nessas coisas. Então no período remoto o DescartUFF funcionou muito bem”, afirma Júlia Albuquerque, sobre o desempenho das páginas de seu projeto de extensão nas redes sociais, como o Instagram Reels.
No entanto, por mais que o desempenho do projeto nas redes sociais tenha sido satisfatório, ainda sim há uma expectativa sobre o retorno das atividades presenciais. “Eu acho que no presencial a gente vai conseguir ter uma dinâmica mais intensa e mais presencial realmente, não só fisicamente, mas na vida das pessoas.” Relata Nathália. “Pelo engajamento que tomou o projeto durante a pandemia, eu acho que vai ser bem provável que, bom eu espero também, que venha com força total, quando voltar o presencial” conclui a graduada em Farmácia.
Já sobre quais são as expectativas para o funcionamento do projeto de extensão, futuramente, em um período presencial, Júlia Albuquerque afirma: “eu não posso ter um projeto de extensão oficial da universidade e me contrapor ao que a universidade instituir, mas, enquanto me for permitido, o DescartUFF permanece virtual até quando for restaurada a segurança pra todo mundo envolvido no projeto.”
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